CATEGORIA DE BASE: SÓ PARA COMEÇAR

Olá amigos gearheads do Carros e Marcas! Estou de volta para iniciar a jornada pelas entrelinhas do automobilismo. 

Uma das coisas que mais gosto de ver no automobilismo são as disputadíssimas provas de categorias de base. Sério!

Já assisti prova da Copa Clio que aconteceu em Interlagos, em que os pilotos brigavam lado a lado nas curvas arrancando lascas e retrovisores, não porque era divertido esse estilo de pilotar sob total desapego à vida; mas sim por conta do equilíbrio que há entre carros e pilotos nessas categorias que nos revelam talentos ano após ano.

A falta de recursos e a paixão necessária para que o “circo” pegue fogo, servem de tempero que apimenta a receita de um automobilismo disputado milésimo a milésimo em um ambiente esportivo em que não há muito para inventar e sim transformar.

Na minha opinião, quanto menos tecnologia embarcada no carro, melhor conseguimos perceber a genialidade e a criatividade nas mãos do piloto. E a soma de vários destes pilotos, juntos, não poderia deixar de ser um espetáculo.

Uma categoria muito interessante é a FÓRMULA 3.

São apenas 4 cilindros em linha à disposição de um foguetinho de 550kg, que chega à marca de 270 km/h. Comparado a um F1, não é muito. Mas a pouca tecnologia por detrás da máquina e as disputas que vemos em pista, impressionam.
Já passaram pela F3, nomes como Rubens Barrichello e Hélio Castro Neves.  Esta categoria existe em vários países, e obedece praticamente as mesmas características e principalmente: o regulamento da FIA – que é o órgão máximo do automobilismo mundial.

Mas e hoje? Sabe dos brasileiros que estão escrevendo as novas páginas da história do automobilismo? São familiares para você, os nomes Felipe Nasr e Lucas Foresti?

Felipe foi campeão da F3 britânica com duas provas de antecipação, e Lucas foi campeão na F3 brasileira – ambos este ano com participações reveladoras. Não se assuste ao se deparar com estes e outros nomes “pipocando” na F1 muito em breve.

Fonte: V-Race