Pela 3ª vez em SP, Indy tem público cativo e ambiente familiar

Em seu terceiro ano na cidade de São Paulo, a Indy já criou um público cativo. Mas além daqueles com carteirinha carimbada, a prova está atraindo novos torcedores e tornando-se mais popular no Brasil, principalmente com a entrada de Rubens Barrichello na categoria.

São vários os atrativos para o público: uma corrida muito disputada, quatro pilotos representando o país, carros cada dia mais velozes, e, principalmente, um ambiente familiar. Não à toa, muitas crianças são vistas nas arquibancadas do circuito do Anhembi neste fim de semana.

O paulistano Marcelo Marinho levou os dois filhos gêmeos, Gabriel e Guilherme, de onze anos, para acompanharem a corrida da Indy pela primeira vez. Fã de automobilismo e futebol, a família não se intimidou ao vestir a camisa do Santos na véspera de um clássico contra o São Paulo. “Aqui não tem comparação com o estádio, o público é muito melhor. Em um jogo de futebol não dá para ir com a camiseta do time que pode dar briga, aqui não tem essa preocupação”, explicou o pai.

Assim como a família santista, Gustavo Chagas e o filho João Pedro, de apenas cinco anos, estavam no circuito pela primeira vez para torcer por Barrichello. “Já gostava da Indy antes, mas o Rubinho foi o estímulo que faltava. Aqui é muito tranquilo, dá para trazer o João, é bem família”, disse Gustavo.

Se o ambiente é bom, tem quem opte por levar a família inteira. Cézar Tonili, sua esposa, Cida, e os dois filhos, Renato e Júnior, mostraram animação desde cedo no Anhembi e chegaram a dançar ao som da música que tocava no intervalo dos treinos de sábado. Apesar que, para eles, o ronco dos motores é a verdadeira ‘música para os ouvidos’: “Tentaram vender um protetor auricular para a Cida, mas ela respondeu ‘eu vim aqui para ouvir o barulho!’”, contou Cézar.

Presentes nas edições anteriores da prova, eles lembraram momentos marcantes, como a pista mais do que escorregadia no primeiro ano e a chuva torrencial da edição 2011. Mesmo assim, disseram preferir a Indy à Fórmula 1. “A Fórmula 1 cresceu muito, agora tem muita frescura, muita politicagem. A Indy lembra mais o automobilismo das antigas. É mais romântica”, justificou Renato.

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Fonte: ig

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